Você já se perguntou sobre isso?
A bússola provavelmente teve sua origem na China. Existem evidências de que os chineses conheciam o magnetismo e utilizavam pedras magnéticas para orientação há pelo menos 2 mil anos. O primeiro protótipo de bússola, ainda com finalidade mística relacionada ao Feng Shui, teria sido criado no século I d.C. na China. Posteriormente, a bússola foi sendo aperfeiçoada e começou a ser utilizada nas navegações. Embora os gregos antigos também conhecessem o magnetismo, não há registros definitivos da origem exata da bússola.
No espaço sideral, uma bússola tradicional, que depende do campo magnético da Terra, não funciona como esperado. Isso ocorre porque o campo magnético da Terra é muito fraco para afetar a agulha da bússola fora da atmosfera terrestre. Assim, no espaço, a bússola não aponta para nenhuma direção específica e não pode ser utilizada como instrumento de orientação.
O campo magnético da Terra é essencial para o funcionamento da bússola, pois ele orienta a agulha magnética do instrumento. A agulha, que é imantada, gira e se alinha com as linhas do campo magnético terrestre, apontando para o Polo Norte magnético da Terra. Esse fenômeno permite que a bússola funcione como um referencial de direção, facilitando a navegação e a orientação na superfície terrestre. Sem o campo magnético, a bússola não teria uma referência e não funcionaria adequadamente.
Até onde a bússola funciona?
A bússola funciona em praticamente qualquer lugar do mundo, desde que haja um campo magnético presente.
Isso porque a bússola depende do campo magnético da Terra para orientar sua agulha imantada e indicar as direções cardeais (norte, sul, leste e oeste).
A agulha da bússola é atraída pelos polos magnéticos da Terra, que ficam próximos, mas não exatamente coincidentes, com os polos geográficos do planeta. Portanto, a bússola é capaz de fornecer orientação em qualquer lugar do globo terrestre.
No entanto, é importante ressaltar que a precisão da bússola pode variar dependendo da localização, devido às flutuações no campo magnético terrestre. Próximo aos polos magnéticos, por exemplo, a bússola pode apresentar maior variação em relação ao norte verdadeiro.
Além disso, a presença de objetos magnéticos ou campos elétricos fortes também pode interferir no funcionamento da bússola e causar desvios em sua leitura. Portanto, é preciso estar atento a tais fatores que podem afetar a precisão deste instrumento de navegação.
Para onde as bússolas apontam além da magnetosfera?
Fora da magnetosfera da Terra, as bússolas comuns não seriam capazes de indicar uma direção confiável. Isso porque elas funcionam com base no campo magnético terrestre, que não existe no vácuo do espaço sideral.
Sem a presença de um campo magnético forte o suficiente, a agulha da bússola não teria nenhuma referência para se alinhar. Ela ficaria girando sem direção definida. Portanto, as bússolas convencionais não têm utilidade fora da influência do campo magnético do nosso planeta.
Para navegação espacial, são utilizados outros instrumentos de orientação, como giroscópios e sistemas de posicionamento por satélites, que não dependem do campo magnético. Esses equipamentos fornecem informações sobre a posição e direção da nave com base em referências celestiais, como estrelas e planetas.
Então, em resumo, as bússolas comuns não apontam para nenhuma direção específica no espaço sideral, fora da magnetosfera terrestre. Elas dependem do campo magnético da Terra para funcionar corretamente.
Reportagem por: Redação Impacto One
