Também conhecido como “Crise de Pânico”, é um transtorno que assola milhões de pessoas ao redor do mundo!
O transtorno do pânico é uma condição de saúde mental caracterizada por crises súbitas e intensas de ansiedade, acompanhadas de sintomas físicos como aceleração dos batimentos cardíacos, dificuldade para respirar, sudorese e sensação de medo ou pânico.
Essas crises de pânico podem acontecer de forma inesperada e causar muito desconforto e preocupação com a possibilidade de novos ataques. O transtorno do pânico é uma doença mental que requer tratamento, geralmente com terapia e/ou medicação.

Como ocorre:
O transtorno de pânico é caracterizado pela ocorrência recorrente de ataques de pânico, que são episódios súbitos de medo ou desconforto intenso acompanhados por pelo menos 4 dos 13 sintomas físicos e psicológicos típicos.
Sintomas:
- Medo de morrer ou perder o controle.
- Despersonalização.
- Palpitações.
- Sudorese.
- Tremores.
- Sensação de falta de ar.
Esses ataques de pânico têm início brusco, atingem o pico em poucos minutos e podem durar de minutos a uma hora. O transtorno de pânico geralmente se inicia no final da adolescência ou início da idade adulta, afetando aproximadamente o dobro de mulheres em relação a homens. Algumas pessoas podem desenvolver outras condições como agorafobia devido ao medo de ter novos ataques em locais públicos. O tratamento inclui farmacoterapia e psicoterapia como a terapia cognitivo-comportamental.
Causas:
De acordo com os resultados da pesquisa, as principais causas do transtorno do pânico são:
- Estresse extremo e transições abruptas na vida ou na carreira.
- Luto ou doença de um ente querido.
- Fatores genéticos que aumentam a predisposição.
- Uso abusivo de medicamentos como a anfetamina.
- Outras condições de saúde mental como depressão e transtorno bipolar.
- Abuso de drogas e álcool.
Além disso, o transtorno do pânico afeta mais as mulheres do que os homens devido à sensibilização das estruturas cerebrais pela flutuação hormonal, sendo mais comum no período fértil da vida.
Tratamentos:
O tratamento do transtorno de pânico geralmente envolve uma abordagem abrangente que combina o uso de medicamentos e psicoterapia.
Os principais tratamentos incluem:
Medicamentos
- Antidepressivos, como inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) e inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina (IRSN), são os medicamentos de primeira linha. Exemplos: sertralina, paroxetina, venlafaxina.
- Ansiolíticos, como benzodiazepínicos (ex: diazepam), podem ser usados para o controle agudo de crises de pânico, mas não são recomendados a longo prazo.
Psicoterapia
- Terapia cognitivo-comportamental (TCC) é a psicoterapia de primeira linha, focando na modificação de pensamentos e comportamentos disfuncionais.
- Terapia de exposição, na qual o paciente é exposto gradualmente a situações temidas, também é eficaz.
O tratamento combinado de medicamentos e psicoterapia geralmente resulta em melhores desfechos a longo prazo para pacientes com transtorno de pânico.
Recomendações/observações:
As principais recomendações para o tratamento do transtorno do pânico incluem:
Tratamento combinado
- O tratamento mais eficaz combina o uso de medicamentos antidepressivos e ansiolíticos com a terapia cognitivo-comportamental (TCC).
- A combinação de medicamentos e TCC tem mostrado melhores resultados do que cada um desses tratamentos isoladamente.
Outros cuidados
- Exercícios físicos regulares, técnicas de relaxamento e apoio social também podem ser benéficos.
- É importante evitar o uso excessivo de cafeína, álcool e outras substâncias, que podem piorar os sintomas.
IMPORTANTE: Somente médicos e especialistas habilitados podem diagnosticar possíveis doenças, indicar tratamentos e receitar medicamentos. As informações disponíveis nesse site possuem apenas caráter educativo.
Reportagem por: Redação Impacto One